IBATÉ - 1ª semana de estudos Afro Brasileiro movimentou a cidade
Essas atividades objetivam criar um momento de reflexão referente à data além de criar um ambiente propício ao debate e a formação de saberes de forma horizontal.
Durante a semana, diversificadas atividades de formação e de apreciação movimentaram Ibaté. Cada encontro aconteceu uma palestra e uma atividade cultural de abertura.
Na segunda-feira, 13, Boa Ventura Saint Nhama de Guiné Bissau da África discorreu sobre a sua vivência como um estudante africano em terras brasileiras onde após o choque cultural, percebeu a diferença entre as relações interpessoais do Brasil e da África sendo que, aqui pode constatar a influencia que a cor da pele forma o ideário e as relações sociais no interior de uma sociedade. A abertura do evento na segunda e na terça feira ficou por conta de André de Souza do Grupo Mandinga.
Terça-feira, 14, foi a vez de Danilo Lima da cidade de São Paulo onde é Conselheiro de Juventude e coordenador de um cursinho popular, o Educafro que desenvolve um trabalho de inclusão de jovens negros e pobres à universidade. Em Ibaté, apresentou as formas de trabalho educacional e gestora da instituição.
A quarta feira, 15, recebeu o professor Dr. Evaldo Ribeiro professor da USP de Piracicaba e integrante do NEAB da UFSCar que abordou a data do 13 de maio problematizando a realidade social anterior e posterior além de trabalhar as diversas metodologias de trabalho que professores de educação infantil e fundamental na abordagem da data e no combate ao racismo. Nesse dia a abertura ficou por conta de Thiago Petrolongo, pianista e sonfoneiro além de ministrar aulas de música.
Na quinta feira, 16, ultimo dia das atividades, foi a vez do escritor e pesquisador Luiz Mozzambani Neto da cidade de Monte Alto que fez o lançamento do livro “Os filhos da Preta” além de receber os artistas e pesquisadores em artes cênicas Emílio Junior da cidade de São Paulo e David Narcizo da cidade Ibaté, que apresentaram as diversas expressões culturais afro brasileiras e como, durante a história da arte brasileira, essas manifestações foram se infiltrando no fazer artístico nas obras de arte brasileira além de problematizar a forma que a mídia aborda o personagem negro e como o educador pode valer-se das mídias e da comunidade no processo de ensino aprendizagem.
PÚBLICO:
Em sua maioria foram professores da rede municipal e alunos do EJA que, de forma livre e espontânea, fizeram inferências e debateram os temas com os respectivos palestrantes.
As atividades foram realizadas pela Prefeitura Municipal com envolvimento dos Departamentos de Educação, Esportes, Cultura e CoArtY.
De acordo com o Coordenador do Centro Cultural, Joziel Gama, a participação do público foi enriquecedora para o evento.
“Os participantes interagiram com os palestrantes e juntos dialogaram diferentes temas relacionados a semana. Foi sem dúvidas uma importante e enriquecedora troca de experiências e conhecimentos a todos”, contou.
