CASO LARISSA - Pode não ter sido suicídio? Amigos pedem investigação minuciosa

19/01/2016 15:23

 

O jornalista Jeferson Vieira, do portal Notícias do Front, publicou uma matéria sobre o Caso Larissa, na tarde desta terça-feira (19), que chamou atenção para alguns detalhes que podem ajudar a polícia desvendar o acontecido que abalhou São Carlos e região, no último domingo (17).

Segundo matéria do portal, muitas coisas ainda estão sem respostas sobre a morte da jovem Larissa Alves, de 15 anos. Não é só a misteriosa carta que chama a atenção. A reportagem do NOTÍCIAS DO FRONT teve informações que podem levar a hipótese que o caso seja mais complexo do que está parecendo. Pelas redes sociais amigos pedem que a Polícia faça uma grande investigação, uma vez que não acreditam em suicídio. E o questionamento deve ser levado a sério.

As informações obtidas pelo NOTÍCIAS DO FRONT levam a inúmeros questionamentos. O corpo da jovem Larissa foi encontrado já com rigidez cadavérica, ou seja, a morte teria ocorrido há mais de 24 horas. Como ela estava desaparecida desde sexta-feira (15) à noite nada de anormal. Porém a posição do corpo e elementos na cena da morte deixa qualquer especialista pensativo. A reportagem ouviu especialistas no caso, que pediram sigilo na sua identificação, uma vez que há uma investigação em curso.

 

O CORPO

O corpo de Larissa Alves foi encontrado em uma sala de arquivo. Curiosamente para amarrar o pedaço de pano utilizado para o enforcamento algumas caixas de arquivo teriam que ser movidas ou retiradas e aparentemente não foram. Como não foram movidas, em uma primeira análise, elas deveriam ter algum sinal de amassado, já que a vítima poderia ter pisado nelas. As caixas de arquivo estavam intactas, segundo as primeiras informações.

Estes elementos levam ao questionamento: Alguém colocou o corpo de Larissa Alves no lugar em que foi encontrado e depois arrumou a sala, ou ela foi até o local e se enforcou?

 

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Mas não é este o único ponto que chama a atenção. A posição das mãos e dos braços é outro fator que gera indagações.

O braço estava erguido e a mão acima do ombro e ainda com uma figa. Especialistas ouvidos pelo FRONT SÃO CARLOS afirmam que no caso de enforcamento, antes da pessoa morrer há um desmaio e consequentemente a flacidez da musculatura, seria natural os braços estarem caídos e não erguidos acima do ombro. Por que a jovem estaria fazendo figa? Este é outro ponto a ser questionado.

Ainda há outros elementos que levam qualquer pessoa ou especialista a ter inúmeras hipóteses para a morte da jovem. Quando uma pessoa morre de forma brusca como é o enforcamento seria normal a liberação secreções como urina e fezes, o que não foi encontrado na cena da morte segundo informações de fontes ouvidas pela reportagem. Não havia vestígios de urina ou fezes. Também não foi percebido no local nenhuma secreção da cabeça, o que segundo especialistas seria o mais provável, já que a princípio foi constatado fratura no pescoço. Existe uma possibilidade de sangramento ou secreções pela boca, ouvidos ou nariz quando há morte por enforcamento. É por isso que este tipo de morte é considerado “morte suja”.

A ausência destes fatos e a posição do corpo remetem aos questionamentos e sugere uma investigação criminal minuciosa para dar respostas a morte da jovem Larissa.

NECROPSIA

Somente a necropsia poderá revelar a real posição em que Larissa foi morta e a partir dos dados compreenderem o que ocorreu entre a sexta-feira à noite até o encontro do corpo no domingo, no início da noite. Os pulmões da vítima podem ser o grande esclarecer de alguns questionamentos acima.

Em tese o laudo tem 30 dias para ficar pronto e ser encaminhado para o delegado responsável pelas investigações. Com o pedido de amigos para que a polícia encontre respostas para a morte da jovem as autoridades policiais já devem ter recebido informações preliminares sobre o caso.

Também cabe a Polícia Cientifica a tradução exata da carta que Larissa Alves deixou. Aparentemente em Latim os escritos remetem a um drama pessoal.

 

Fonte: Notícias do Front / Jeferson Vieira   Fotos: Leitor do Região em Destake